sábado, 14 de novembro de 2009

Acorde sem fim


"- Por é que a vida não é assim?
O tom de sua pergunta não é triste, é apenas inocente. Nunca senti Luísa tão sozinha. O garçom se aproxima e ela pede mais um dry martini "para combinar com a música". Luísa inventa um breve momento de magia para se evadir da solidão. Aperto sua mão e estabeleço a cumplicidade. Até o último acorde seremos duas pessoas totalmente felizes".

(Luísa (Quase uma história de amor), Maria Adelaide Amaral - O livro)

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